Seráfia do Norte e do Sul: dois reinos em pé de guerra
Para selar a paz, os reis decidem casar seus filhos primogênitos

Há algumas centenas de anos, Seráfia foi dividida em Seráfia do Norte, comandada por Rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia) e do Sul, liderada por Rei Teobaldo (Thiago Lacerda), consequência de uma revolução popular. A divisão foi o ponto de partida para uma guerra interminável entre os dois reinos.
No final do século XIX, o exército do norte vence uma batalha, que deixa Rei Teobaldo entre a vida e a morte. Minutos antes de morrer, Teobaldo concorda com a proposta de Rei Augusto em casar seus filhos primogênitos, quando atingirem a maioridade, para selar a paz e reunificar Seráfia.
Em meio à felicidade geral, Duquesa Úrsula (Débora Bloch) fica enfurecida com o acordo. Ela havia sido noiva de Augusto, mas fora preterida em favor de Rainha Cristina (Alinne Moraes), que era uma plebeia. Para ela sobrou desposar o Duque Petrus (Felipe Camargo), irmão mais novo de Augusto, com quem teve uma filha: Lady Carlota (Luana Martau). Úrsula planeja com seu mordomo, amante e comparsa, Nicolau (Luiz Fernando Guimarães) de se livrar do marido, da Rainha Cristina e da princesa Aurora. Desta forma, sua filha Carlota seria a futura esposa de Felipe e rainha de Seráfia.
Pouco depois do fim da guerra, Zenóbio Alfredo (Guilherme Fontes), botânico do reino, que estava no Brasil envolvido com pesquisas científicas, chega com notícias sobre o tesouro de Seráfia e propõe uma expedição. O Rei aceita e parte para as terras brasileiras com sua esposa e a pequena Aurora.
Mal intencionados, Úrsula e Nicolau os acompanham na viagem, pois pretendem executar o plano no Brasil. Antes, porém, Úrsula consegue dar um sumiço em seu marido Petrus, fazendo com que todos pensem que ele foi morto e que ela está viúva.
No Brasil, Rei Augusto encontra o tesouro, mas é roubado quando Herculano (Domingos Montagner) ataca a realeza. Nicolau mata Rainha Cristina, que consegue salvar Aurora a tempo. A princesa é deixada com um casal de sertanejos, que a criam como filha. O tesouro, então, volta a ser perdido.
Amargurado com a morte de sua mulher e acreditando que sua filha também está morta, Rei Augusto volta para Seráfia. Úrsula está realizada e já planeja o casamento de Carlota com Príncipe Felipe.
Vinte anos depois, Rei Augusto recebe a notícia de que sua filha pode estar viva, no Brasil, e volta ao país para encontrá-la. E assim, começa a busca pela princesa perdida.
Brogodó vai ficar pequena demais para o cangaço e a realeza
A cidade vai ser palco de grandes romances e muita confusão

Açucena mora com seus pais de criação, Euzébio (Enrique Diaz) e Virtuosa (Ana Cecília), e com o irmão, Cícero (Miguel Rômulo). Jesuíno vive na casa de Coronel Januário Cabral (Reginaldo Faria), que o tem como filho, junto de sua mãe, Siá Benvinda (Claudia Ohana), empregada de confiança do fazendeiro.
Ao contrário de Jesuíno, Timóteo Cabral (Bruno Gagliasso), filho do Coronel, nunca ligou para os negócios na fazenda, e morre de ciúmes do relacionamento do sertanejo com seu pai. Mulherengo e aproveitador, Timóteo tenta conquistar todas as mulheres que conhece, inclusive o amor de seu rival: Açucena.
No Palácio do Governo de Brogodó, o prefeito Patácio Peixoto (Marcos Caruso) vive entre confusões para comandar a cidade. A primeira-dama , a perua Ternurinha Peixoto (Zezé Polessa), e seus filhos, a advogada Doralice (Nathalia DIll) e Fausto (Renato Góes), tentam ajudar o pai nos problemas da prefeitura.
Enquanto isso, Delegado Batoré (Osmar Prado) toma conta da delegacia junto de Cabo Rufino (Alessandro Tcche) e Soldado Paçoca (Marcelo Flores). Solteirão, ele tem a ajuda de sua irmã, Neusa (Heloísa Perissé), para tentar encontrar uma mulher a tempo de se casar.
Toda a calmaria na pacata Brogodó, no entanto, tem data marcada para terminar. É a chegada da realeza de Seráfia, que promete mudar toda a rotina da cidade. O que será dessa mistura de culturas no meio do sertão nordestino?
'Me senti uma princesa de conto de fadas', diz Bianca Bin sobre o novo visual
Atriz afirma que nunca vestiu nada parecido

Bianca também acredita que sua personagem não conseguirá abandonar as origens do sertão tão fácil, mesmo se mudando para Seráfia e assumindo o papel de princesa. "Ela já é sertaneja, são vinte anos de sertão, ela foi criada lá. Não tem como virar princesa de uma hora para outra. A origem dela é essa", opina.
Será que Açucena vai mesmo abandonar a vida no sertão? Como Jesuíno deve reagir ao ver sua noiva vestida desse jeito? Fique ligado em Cordel Encantado!
Atriz já é adepta das sandálias rasteiras e aponta as saias de patchwork como peças favoritas

“Brogodó tem um pouco de inspiração nos anos 70, uma coisa ‘neo hippie’. É tudo muito feito a mão”, diz a figurinista. “Açucena é uma gata borralheira, romântica e cheia de energia. Ela usa cintinhos amarrados, como se ela tivesse pego pedaços de couro de várias cores que estavam jogados por ali e pendurado sua bolsinha”, completa.
Bianca conta que já é adepta das sandálias rasteiras, assim como sua personagem. Ainda do figurino de Açucena, ela aponta as saias de patchwork como suas peças favoritas. “No dia a dia a gente acaba usando mais jeans, mas eu adoro esse material que a Açucena usa. Eu sou muito romântica. Também adoro blusinhas de renda”, afirma a atriz.
Para quem pretende se inspirar no visual da mocinha de Cordel Encantado, Marie aconselha misturar uma peça do figurino com algo mais contemporâneo, como usar a tiara com um vestido leve, e adianta que as saias longas serão tendência na próxima estação.
Jayme Matarazzo vive o príncipe dos sonhos das moças de Brogodó
'Penso que agora vão surgir várias pessoas interessadas no cargo de princesa', brinca o ator

Como você se preparou para interpretar um príncipe?
A primeira coisa que eu me preocupei foi com a minha postura. Sou muito relaxado, ando meio “corcundinha” e o príncipe tem toda uma elegância em relação a isso. Depois comecei a pesquisar a época, com livros, filmes. Assisti desde “O Pequeno Príncipe” e “A Pequena Sereia” até “Rainha Elizabeth” e “Maria Antonieta”. Busquei um pouco desses príncipes para não fazer nada muito enferrujado.
Defina o Príncipe Felipe.
Ele é um príncipe com um fardo enorme nas costas, mas, ao mesmo tempo, é um menino em busca de encontrar um amor. Posso dizer que ele é um cara apaixonado, romântico. Ele começa a novela depressivo por ter que casar obrigado, mas quando chega ao Brasil ele ganha uma nova empolgação em ir atrás da princesa. Só que nesse meio do caminho ele pode acabar se apaixonando por outra pessoa.
O que você está achando do elenco da novela?
É um prazer ter o Luiz Fernando Guimarães no seu dia a dia. E ter João Miguel, Matheus Nachtergaele, Thiago Lacerda e Débora Bloch, que são grandes atores, é maravilhoso. Essa é a escola que eu quero para esse momento. Para mim, que estou começando agora, estar do lado deles é um orgulho e motivo para chegar aqui ligado em tudo.
Príncipe Felipe é muito assediado pelas mulheres de Brogodó. Como você acha que isso irá repercutir na vida real?
Eu sou um pouco bicho-do-mato, ainda acho tudo muito novo e esquisito. Eu acho que não sofro muito assédio, mas penso que agora vão surgir várias pessoas interessadas no cargo de princesa. Só que ele não está disponível, não.
Para você, qual o maior diferencial da novela?
É um dos produtos mais bonitos que a Rede Globo já produziu. Desde a história, o figurino, a arte e o elenco. E o que a novela traz de maior inovação é a textura e a estética. Nós temos um brilho a mais na parte técnica. Estamos mostrando que, assim como as minisséries, as novelas também podem ter o padrão de qualidade puxado para o cinema.
Atores comentam a parceria de sucesso em Cordel Encantado.

Feliz com seu primeiro personagem cômico na TV, Caruso ressalta os ingredientes que acredita serem fundamentais para o sucesso de uma parceria. “Acho que a química vem na medida em que somos atores generosos e ao mesmo tempo muito sérios. É delicioso esse encontro dos três, porque temos mais ou menos a mesma faixa etária, a mesma escola de interpretação, gostamos de aprofundar os personagens. Adoro trabalhar com eles”, afirma o ator.
No papel de um delegado, que na verdade vive sob as ordens do coronel e do prefeito, Osmar Prado concorda com a colega de cena. Ele também destaca a preocupação de não exagerar na dose. “Batoré é um presente, que transita no tragicômico e precisa ser interpretado com cuidado. A peruca, por exemplo, corre o risco de ser mal utilizada, é preciso saber usá-la na medida certa”, explica.
Zezé Polessa ressalta as vantagens de trabalhar com colegas experientes: “Cada um vai inventando seus trejeitos, e é muito bom quando chega ao estúdio e mostra para o outro o que criou. Acrescenta e a gente se diverte, mas é trabalho também."
Continue assistindo Cordel Encantado e divirta-se com esse trio que ainda promete muitas gargalhadas!
Atriz conta como se preparou para sua personagem em Cordel Encantado

Lucy é de Recife, mas, aos cinco anos de idade, se mudou para São Paulo, onde cresceu e acabou perdendo o sotaque nordestino. Na adolescência, ela jogava futebol, mas sua mãe sempre sonhou que ela se tornasse modelo. Seguindo os conselhos da mãe, iniciou uma carreira de modelo até se interessar pelo teatro e se tornar atriz.

Por isso, para a novela, ela fez um laboratório em um restaurante, em São Paulo, com a chef Ina de Abreu, onde tirou dúvidas e aprendeu truques básicos sobre a cozinha. Alguns filmes também serviram como fonte de inspiração para compor Cesária, como: “A festa de Babette”, “Como água para chocolate” e “Ratatouille”.
E foram os quitutes de Maria Cesária que conquistaram o coração de Rei Augusto, interpretado por Carmo Dalla Vecchia. A química entre o casal está dando certo e agradando ao público. “É um ótimo parceiro em cena, com ele tenho uma boa troca”, avalia Lucy. Na vida real, o coração da atriz pertence ao ator Thiago Luciano. Ele também está no ar, em Morde e Assopra, no papel de Everton, o que possibilita que ela encontre o “namorido” entre uma gravação e outra, como ela mesmo diz.
Estou muito empolgada. Está sendo divertidíssimo’, comemora a atriz

Será que ela conseguirá manter a farsa por muito tempo? Fique ligado em Cordel Encantado e confira o novo visual da personagem.
‘Não vejo problema algum se a personagem pede esse decote e sedução’, diz a atriz

Para interpretar uma mulher tão fogosa, a atriz procura manter o corpo em forma, mas não se prende a uma rotina rígida de dietas e exercícios físicos. Nanda prefere manter uma alimentação saudável e praticar atividades ao ar livre, como correr na praia e pedalar. “Procuro ir de bicicleta aos lugares perto da minha casa. Eu acho que, para a gente que trabalha com imagem, é muito importante se cuidar. E a TV engorda um pouquinho, então tem que tomar um certo cuidado”, brinca.
O sotaque nordestino tem sido uma de suas principais preocupações para compor a personagem. Ao se preparar para o papel, ela prestou atenção na maneira de falar de alguns músicos pernambucanos, como Otto e Lenine. Sobre o futuro de Lilica, a atriz assume que sua personagem é interesseira mesmo, mas prefere não opinar se ela poderá se tornar uma vilã: “Ela tem uma maldade, mas também tem essa ingenuidade. A Lilica oscila entre os dois lados, é influenciável também”.